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terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

empatia, brigas e justiça

 

Empatia. Sempre senti empatia, mas a minha primeira lembrança é de briga. Como posso ser empática e briguenta eu não sei, mas sou. Eu brigo principalmente pelo que acho justo. Quando eu me acalmo eu firo a minha natureza sutilmente. Acho justo brigar porque as pessoas erram muito. Eu também erro, mas não tenho problemas de reconhecer o erro e pedir desculpas. Há não ser quando estou impaciente e desgostosa do mundo. Ultimamente tenho estado meio assim. É difícil sorrir para o exacerbado egoísmo e estupidez que nos ronda. Como não dizer a alguém que se revolta porque outro ser humano come, que ele é estupido? Não importa se são presidiários, comer é um direito básico e ninguém deveria ficar revoltado porque outra pessoa come arroz, feijão, carne, frutas e legumes. O fato de outras pessoas não terem acesso a esse básico é que é revoltante. Não, ninguém acha que é o vilão, mas sim, certas coisas nos fazem vilões, mesmo que a gente não pense em nós mesmo desse jeito.