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terça-feira, 13 de julho de 2010

Rock YOU! Feliz dia mundial do Rock!

O dia mundial do Rock começou a ser comemorado em 13 de julho de 1985, quando Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres na Inglaterra e na Filadélfia nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia e contou com a presença de artistas como The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath. (fonte: Wikipédia)

Com tantos shows e festivais de rock todo ano, e em todos os lugares do mundo, o fato de a data ter ficado marcada justamente num concerto de rock em que se chamava atenção para o problema da fome num país de terceiro mundo, me fez sentir orgulho em dizer, doa em quem doer, que eu viverei eternamente ouvindo rock.

Sim, serei uma eterna apaixonada por rock de qualidade, pela execução bem feita de cada arranjo, no amor em que se combina a letra e a música, sempre vou querer ouvir o grande número de composições que me faz querer cantar, dançar, pensar, sorrir, gritar, pular.

Quero viciar em bandas ou cantores novos, e decorar cada música vibrar e me emocionar com o infinito universo criativo do Rock. Mas, claro, nunca esquecer as minhas antigas paixões musicais, e matar aquelas saudades que dão de vez em quando.

Quero músicas que mostrem o certo e o errado. Quero as toadas da dor, da raiva, do prazer, do amor, das verdades e mentiras do mundo.

Recuso-me peremptoriamente a “crescer” e aderir as baladas de pagode, axé e adjacências, a sentar e ouvir aquele forró da moda, que todas as bandas tocam repetidamente, inclusive no mesmo show, nesses festivais que tem por aqui, com qualidade bem questionável.

Não dá. Respeito quem gosta, tolero quando tenho inevitavelmente que ouvir. Hoje em dia até para não ser chata demais, tiro onda, danço as modinhas da época nas festas dos amigos, mas sempre com uma pitadinha de humor porque senão não dá.

Meu coração é Rock and Roll!

Só para ilustrar melhor, segue uma piadinha que recebi na net.


Dois homens condenados à cadeira elétrica foram levados para a mesma ante-sala no dia da execução.

O padre lhes deu a extrema unção, o carcereiro fez o discurso formal e uma prece final foi rezada pelos participantes.

O carrasco, voltando-se ao primeiro homem, perguntou:

- Você tem um último pedido?

- Tenho. Como eu adoro pagode, gostaria de ouvir o CD dos Travessos, Negritude Jr., Karametade, Katinguelê, Os Morenos, o Belo e pela última vez antes de morrer, se for possível, os CDs do É O Tchan, Araketu, KI-Loucura e do Créu.

- Ok!

O carrasco virou para o segundo condenado e perguntou:

- E você, qual seu último pedido?

- Posso morrer primeiro?

Um pouco de mim.

Um dia vivi de sonhos e colecionei segredos de chumbo azul. Fiz chover na pluma de acalanto do meu ser. Comuniquei-me comigo mesma numa linguagem que não podia entender. Senti o sol, o vento, a terra, e depois todos morreram em mim, por culpa da noite escura. Por fogo e gelo, trasmutei-me em pedra. Ri e gozei o mais comum modo material de ver a vida. Pude me sentir petulante e encaixada, vivi do real e suspirava por sonhos. Escrevi meus desvaneios em cartas, quis enganar-me de achar o certo e parei no errado, decidir ser pedra de novo. Quando não mais entendia do amor, quando tudo parecia ter mostrado a face real, que seria a inexistente, quando decidi viver do concreto, duro e tangível... Veio a água pura e calmamente limpou amarguras, apagou o fixo, levou embora as desventuras, partiu a pedra, misturou-se na essência, e me mostrou finalmente a sensação plena de se sentir única, amada e feliz.